07/12/2010

Principais novidades do ArcGIS 10 desktop!

ArcGIS 10 é um grande release que inclui uma série de novas funcionalidades. Há um folder com as novidades e também o tópico no site sobre o tema.
Veja abaixo um sumário das principais novidades:

  • Interface com o usuário – Uma nova interface proporciona ao usuário um aumento considerável em produtividade. Várias janelas são “dockable” e você pode oculta-las facilmente, privilegiando a visualização do mapa. Os menus estão melhores estruturados, facilitando o encontro de funções.
  • Edição – O novo workflow de edição do ArcMap permite a criação de templates para edição. Isto dá a possibilidade de o usuário pre-configurar a maneira com que deseja editar suas informações. Os usuários não precisam mais adicionar uma feição e depois definir atributo e simbologia. Agora é possível simplesmente selecionar o tipo de feição, atributo e símbolo antes de começar o trabalho. Muitas outras melhorias forma adicionadas incluindo snnaping e a forma como os menus são acessados.
  • Edição em 3D com ArcGIS 10 (requer 3D Analyst): O ambiente de edição padrão está disponível dentro do ArcGlobe e do ArcScene e permite a criação e atualização de feições GIS z.aware. Você está apto a:
    • Iniciar Edição, Parar Edição, Salvar Edição, usar as funções Undo e Redo e fazer o gerenciamento de outras tarefas em edições 3D. O ambiente de Snapping também é suportado assim como as opções de criação usando precisão paralela, perpendicular, deflecção e absoluto XYZ, entre outros;
    • Criar e apagar feições individualmente. Isto inclui a criação e o armazenamento de linhas verticais no geodatabase;
    • Mover, Rotacionar, escalar e redesenhar geometria (alto nível de edição). Isto inclui as opções e habilidades para desenhar modelos 3D diretamente com visualização 3D, assim como funções de multipatch e por fim mover/escalar/rotacionar modelos de superfície.

Há também ferramentas adicionais para criação e manutenção de dataset do tipo Terrain e para edição de TIN. Há uma barra de edição para TIN no ArcMap.

  • Tabela de Atributos – A tabela de atributos está agora “dockable” podendo ser ocultada. Várias tabelas também podem ser abertas ao mesmo tempo.
  • GeoProcessing – Poder rodar o geoprocessamento em background e continuar a trabalhar no ArcMap normalmente é a grande novidade para geoprocessamento. Há também uma nova janela para apresentação de resultados, bem como novas funções e melhorias no desempenho.
  • Temporal Mapping – O Mapa é agora “time aware”, ou seja, é possível fazer análises temporais e comparar a evolução ao longo do tempo e ilustrar através de animação.
  • Imagery - Algumas ferramentas da extensão Image Server foram migradas para o core de funcionalidades do Desktop. Isto permite que mosaico de dados raster sejam facilmente criados e gerenciados através do Geodatabase.

Um pacote de ferramentas para processamento de imagens está disponível diminuindo assim a necessidade de softwares nativos desta natureza. As novas capacidades para trabalhar com imagens estão disponíveis também através do Geoprocessing permitindo a criação de processos e fluxos de trabalho para automatizar a manipulação e o gerenciamento das imagens.

  • Map and Layer Packages – Uma forma muito simples de salvar e compartilhar seus dados e mapas com outros usuários através do ArcGIS.com
Mais informações: http://www.img.com.br/arcgis10/faq.html

06/12/2010

03/12/2010

Municípios do Pará se comprometem com desmatamento zero na Amazônia

Nota do blog: A fonte das informações é Globo Amazônia e as imagens foram elaboradas por mim.

Regra pede que cidades regularizem 80% das áreas até junho de 2011.
Produtores terão prorrogado prazo para pedir licenciamento ambiental.


As prefeituras de Água Azul do Norte, Pacajá, Paragominas, Santa Maria das Barreiras, Xinguara e Santana do Araguaia assinaram nesta semana um termo de compromisso pelo desmatamento zero nos muncípios, segundo o Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA), que elaborou a proposta.

Pelo novo acordo, as prefeituras se comprometem a controlar suas atividades produtivas de forma a não desmatar a floresta amazônica. Também concordam em garantir que produtos como carne, leite, grãos e madeira tenham origem ambientalmente corretas e socialmente justas, ou seja, sem envolver o contrato de trabalhadores em condição análoga à escravidão.

Outra norma prevista no acordo é que os municípios tenham, até junho de 2011, pelo menos 80% de suas áreas registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), documento que regulariza, entre outros fatores, os limites das propriedades e a localização de sua reserva legal.

A assinatura do novo acordo aumenta o prazo para o licenciamento. Propriedades com mais de 3 mil hectares terão até o fim de agosto de 2011 para serem regularizadas, enquanto as que têm entre 500 e 3 mil hectares terão prazo final até dezembro do mesmo ano. Propriedades menores de 500 hectares poderão ser regularizadas até junho de 2012, de acordo com o MPF.

Feira Internacional de Ciência e Tecnologia da Amazônia

Discutir a Ciência e a Tecnologia no Estado do Pará por meio da realização da “Feira Internacional de Ciência e Tecnologia da Amazônia” é a oportunidade que o Governo do Estado encontrou, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SEDECT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA), com apoio da Empresa de Processamento de Dados (PRODEPA), para divulgar, fomentar e fortalecer os avanços obtidos por meio da Ciência, Tecnologia e Inovação em áreas do conhecimento consideradas prioritárias para o desenvolvimento sócio-econômico da Amazônia.

A expectativa é mais de mil pessoas participem do evento, entre empresários, a comunidade acadêmica, instituições, governos e sociedade. Serão mais de 30 palestras e 08 minicursos, além de uma feira com a exposição de produtos em 20 estandes.

As inscrições serão gratuitas e dão direito à participação em um minicurso. A Feira terá ainda oficinas, com limites de vagas. Todos os participantes receberão, após o evento, um certificado de participação, que será disponibilizado online.
A proposta do evento é apresentar as ações realizadas no Estado do Pará e na Amazônia com a implantação do Sistema Paraense de Inovação. Outro assunto relevante são as recomendações feitas após a realização das Conferências Regionais e do Fórum de CT&I, que aos poucos vem tomando corpo com a realização de vários eventos e atividades relacionadas ao tema.

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01/12/2010

Lançamento de SITE com Cursos de Geotecnologias

Bom dia! Caros leitores,

O LABGIS - Laboratório de Geoprocessamento da Faculdade de Geologia da UERJ está lançando o site LABGIS Extensão neste estão sendo oferecidos um total de 15 cursos distintos na área de geotecnologias, são cursos básicos como, por exemplo, Introdução ao Spring e ao ArcGIS, até cursos mais avançados como Geoestatística, Geomarketing e Modelagem de Banco de Dados Geográficos.

Ao seu lado direito há um Banner que irá direcionar você ao site do LABGIS Extensão onde você terá acesso à ótimos cursos na área de Geotecnologias, focando no uso prático das ferramentas, porém ensinando os conceitos inerentes a área.

As vagas costumam a ser concorridas, por isso há uma lista de interessados em turmas futuras. Mande um e-mail a extensao@labgis.uerj.br pedindo para ser acrescentado nesta lista. Assim que as datas, custos, período de inscrição e outras informações ficam definidas, esta lista fica sabendo em primeira mão.

Um grande abraço e vamos aos estudos!!!

26/11/2010

Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Amazônia

Nota do blog: Mapa do blog para localização espacial da notícia



São Paulo - A Petrobras informou hoje que o teste de longa duração (TLD) na Amazônia confirmou a existência de acumulação de óleo leve (46º API) e gás natural no poço 1-ICB-1-AM (denominado "Igarapé Chibata nº 1"), em Tefé (AM), município distante 630 km de Manaus e 32 km da Província Petrolífera de Urucu.



De acordo com a empresa, os dados do teste até o momento indicam que a capacidade de produção do poço é de 2,5 mil barris de petróleo por dia, "o que é considerado um excelente resultado, em se tratando deste tipo de bacia no Brasil", diz a nota. O poço de 3.485 metros foi perfurado na Bacia do Solimões, Bloco SOL-T-171, no qual a Petrobras detém 100% dos direitos de exploração e produção.



O teste foi iniciado em setembro e tem duração prevista de um ano. A Petrobras explica que o Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), "prevê a aquisição de novos dados sísmicos e perfurações de poços delimitatórios" para "definir a extensão da acumulação, quantificar as reservas e a comprovar a economicidade da acumulação." A estatal informa ainda no comunicado que, na região, já possui três campos produzindo petróleo e gás natural no município de Coari.



Fonte: Agência Estado

10/11/2010

Rogério Haesbaert

Novas territorialidades - Rogério Haesbaert da Costa from Lucas Mello on Vimeo.

08/11/2010

Município que mais desmata é alvo de fiscalização no Pará


Visualizar Localização da sede municipal de São Félix do Xingu em um mapa maior


Fiscalização ambiental em São Félix do Xingu (PA), que lidera como município com mais desmatamento o último relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), levou à aplicação de R$ 12,3 milhões em multas pela destruição de 1,9 km² de mata. As áreas estavam sendo devastadas para formação de pastos, informa o Ibama. A ação no município situado no sul do Pará começou em 21 de outubro.

O órgão ambiental multou os proprietários e embargou as áreas. Alguns dos pontos de desmatamento estavam isolados no meio da floresta. Uma parte foi alvo de queimadas.

A operação do Ibama também visa coibir o uso ilegal do fogo, já que o município registra grande quantidade de focos de calor. Em agosto, reportagem do Globo Amazônia mostrou que São Félix do Xingu, apesar da grande incidência de queimadas, não possui Corpo de Bombeiros. A área do município é de 84.212 km², semelhante ao dobro do tamanho do estado do Rio.

Fonte: Globo.com


Nota do Blog: Ações como estas deveriam acontecer com mais freqüência, isto é, se o real interesse fosse coibir o desmatamento ilegal na Amazônia. Até quando iremos ter que conviver com estes altos índices de desmatamento? A maior parte das pessoas que me conhecem, falam que eu sou muito otimista, mas creio mesmo que o dia das pessoas perceberem o valor infinitamente maior da “floresta em pé” está muito próximo. Enquanto aguardamos vamos fazer nosso trabalho individual e/ou coletivo para a promoção das informações relativas ao valor da “floresta em pé”.

07/10/2010

Brasil apresenta estudo sobre produção de biocombustíveis no Senegal


Visualizar biocombustíveis no Senegal em um mapa maior

O governo brasileiro apresenta nesta quinta-feira (7) em Dacar o relatório final do Estudo de Viabilidade de Produção de Biocombustíveis no Senegal. O país foi o primeiro do Continente Africano a integrar a lista de beneficiários da cooperação em terceiros países prevista no Memorando de Entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos sobre Cooperação em Biocombustíveis.

Elaborado pela Fundação Getulio Vargas, o estudo de viabilidade foi financiado pelo Itamaraty. A cerimônia será presidida pelo ministro das Energias Renováveis do Senegal, Louis Seck, e pelo subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty, André Amado.

Fonte: Agência Brasil

27/09/2010

Parceria com agricultores do Pará marca entrada da PBio no mercado europeu

quinta, 23 setembro 2010 . Petrobras


Visualizar 1º Pólo de Produção do Projeto Belém em um mapa maior

Petrobras Biocombustível assinou, na última quarta-feira (22/9), em Tailândia (PA) contratos para implantaçao do 1º Pólo de Produção do Projeto Belém, em sua primeira fase, para plantio de seis mil hectares e mais de 1 milhão de mudas de palma a serem plantadas em parceria com agricultores do município de Tailândia.

Para o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, a assinatura dos contratos de arrendamento de terra representa o início da presença de longo prazo da Petrobras Biocombustível no Pará. “Chegamos ao município de Tailândia para construir uma relação de confiança com a população local. Este é um grande exemplo para o Brasil e para mundo de que podemos construir um projeto correto e sustentável ambientalmente.”

O diretor de Suprimento Agrícola, Janio Rosa, destacou o impacto do projeto na geração de empregos “Vamos gerar mil postos de trabalho direto ao final da implantação das duas etapas do projeto, que abrangerá 12 mil hectares, envolvendo agricultores familiares, médios e grandes produtores, técnicos agrícolas e ambientais, engenheiros agrônomos e ambientais”, disse o diretor, complementando que estes profissionais receberão treinamento, formando assim mão-de-obra qualificada na região.

Com investimentos previstos de R$ 554 milhões, no Brasil, o Projeto Belém prevê a produção de 300 mil toneladas de óleo de palma, no Estado do Pará, que será destinado à produção de green diesel em Portugal. O empreendimento, em parceria com a empresa portuguesa Galp Energia, é voltado para a produção de 250 mil toneladas/ano deste biocombustível e marca a entrada da Petrobras no mercado europeu de produção de biocombustíveis.

O projeto Belém prevê a instalação de quatro complexos industriais de extração de óleo de palma, com unidades de cogeração de energia, instalações de tancagem para exportação e de uma usina de produção de green diesel no distrito de Sines, ao sul de Portugal.

As primeiras áreas, que serão arrendadas, alcançarão em torno de 6 mil hectares, em Tailândia, e serão destinadas à implantação de palmares com o plantio de cerca de 1 milhão de mudas. O plantio das mudas nestas áreas está previsto para começar em janeiro de 2011 e o início da colheita a partir de 2015.

O projeto abrangerá os municípios de Tailândia, Tomé-Açu, Moju, Acará, Concórdia do Pará, Bujaru e Abaetetuba. Além das áreas arrendadas, o projeto envolverá cerca de 1.000 agricultores familiares, além de gerar 5 mil empregos diretos.

A estratégia de suprimento da unidade de biodiesel prevê o plantio de palma em áreas desmatadas. Com isso, o projeto trará benefícios ambientais, com a recuperação destas áreas, proporcionando proteção de solo, equilíbrio ecológico e a reintegração econômica destas regiões, além de contribuir para a redução de gases de efeito estufa no ciclo de produção do óleo vegetal e na produção de biodiesel.

O evento contou com a presença do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, do diretor de Suprimento Agrícola, Janio Rosa, do secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Marcílio Monteiro e lideranças do município de Tailândia.
Fonte: http://www.biodieselbr.com/

16/09/2010

Google Earth permitirá acompanhamento da apuração nas eleições de outubro

Nota do blog:
Inovações à parte!
As geotecnologias existentes sempre têm uma resposta rápida e certeira quando se fala em demonstrar resultados ligados a um determinado ponto no planeta.
Quando comecei a trabalhar nesta área, por mais engraçado que isso possa parecer, eu já ficava imaginando os vários usos possíveis para cada ferramenta nova que eu buscava conhecer. Hoje tenho certeza que qualquer empresa que queira utilizar-se da geotecnologia existente buscando melhorar seus resultados e consequentemente inovar em sua relação com o cliente – vai certamente encontrar uma resposta que atenda as suas demandas.

Os eleitores brasileiros terão mais uma ferramenta para acompanhar de perto o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou uma parceria com a Google para que o programa Google Earth exiba, em tempo real, dados da apuração dos votos para presidente, governador e senador.

A ferramenta interativa ficará disponível por meio de um link no site do TSE após o início da contagem dos votos, no dia 3 de outubro. Uma vez acessado o programa, o eleitor poderá clicar em cada uma das 26 capitais mais o Distrito Federal para acompanhar os últimos números referentes à disputa local.

Ao clicar em determinado estado, o programa apontará para um ponto turístico da capital e exibirá dados dos dois candidatos mais votados para governador e senador, além da porcentagem de urnas apuradas até o momento do acesso. Os dados sobre a disputa presidencial serão mostrados quando o eleitor clicar em Brasília.

Fonte: Agência Brasil

06/09/2010

Focos de incêndio causam nuvem gigante e ofuscam satélite no Pará


Visualizar Cumaru do Norte em um mapa maior

Focos de incêndio no município de Cumaru do Norte, no Pará, acabaram gerando uma nuvem com quilômetros de diâmetro nesta semana. O tamanho da nuvem foi suficiente para influenciar o registro de imagens por satélites usados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

'A nuvem gerada foi imensa, com mais de 10 quilômetros de diâmetro e atingindo vários quilômetros de altura', observou Alberto Setzer, que está à frente do sistema de monitoramento de queimadas do Inpe. De acordo com ele, o tipo de nuvem gerada é conhecida como pirocúmulus.

'Vários satélites detectaram o ocorrido. Um deles, mesmo estando a mais de 30.000 quilômetros de distância, teve o sensor ofuscado pela quantidade exagerada de calor gerado, o que causou a repetição dos focos na mesma linha, o que é muito raro', explica Setzer.

Cumaru do Norte é o segundo município que teve mais focos de incêndio no Pará durante o mês de agosto. Foram mais de 10 mil focos de queima no período, considerando a medição por todos os satélites disponíveis no Banco de Dados de Queimadas do Inpe. A cidade só ficou atrás de São Félix do Xingu, que teve quase 20 mil focos de incêndio no mesmo período.



Fonte: G1

19/08/2010

Descoberta no Maranhão viabiliza gasoduto no Pará

Belém 16 de Agosto de 2010

O anúncio na quinta-feira passada, pelo empresário Eike Batista, da descoberta de uma gigantesca reserva de gás natural na bacia do rio Parnaíba, no Maranhão, vai ajudar a tornar realidade o projeto do governo paraense de diversificar a matriz energética do Estado. Dois projetos estão em curso neste sentido: a construção de um terminal de regaseificação em Barcarena, para uso de gás natural liquefeito, e um gasoduto que sairá de Açailândia, no Maranhão, irá até Marabá e também a Barcarena, abastecendo outros polos econômicos importantes, como o de Paragominas. É este projeto do gasoduto que praticamente se confirma com a descoberta anunciada esta semana.

"Nos estudos e prognósticos feitos nos últimos meses sobre o gasoduto, o único entrave para a construção era a disponibilidade do gás", informa Fábio Amorim, diretor técnico e operacional da Gás do Pará, estatal encarregada pelo governo Ana Júlia para trazer gás ao Pará, sobretudo aos polos de Marabá, Barcarena e Belém. "Com a descoberta na bacia do Parnaíba, não há mais nenhum impedimento relevante para a viabilização do gasoduto."

Desde o primeiro mês do governo Ana Júlia, o governo do Estado se empenha em trazer gás natural ao Pará, como forma de viabilizar energia mais barata e limpa e aumentar a competitividade da indústria. A governadora defendeu em reunião de Mercosul, já em janeiro de 2007, a construção do gasoduto Brasil-Venezuela, que cruzaria todo o Brasil, chegando à Argentina via Patagônia. Existe um protocolo assinado pelos presidente Lula e Chávez, mas o projeto, de 23 bilhões de dólares, avança lentamente, sobretudo por causa de impedimentos ambientais.

O governo do Estado então passou a fazer estudos de viabilidade econômica e ambiental de outros projetos. O principal deles seria estender o gasoduto que está sendo construído em nível nacional e cujo ponto final estava previsto para Açailândia, no Maranhão. O objetivo inicial era trazê-lo ao Pará, mas o projeto esbarrava na mais básica das questões: a oferta de gás diminuía cada vez mais no Brasil, com várias termelétricas operando com o sinal vermelho aceso, riscos de racionamento e engavetamento de projetos de expansão da oferta. (O LIBERAL)

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12/08/2010

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, NÃO!!!



Até quando nós homens iremos tolerar esta aberração que é a violência contra tão dignos seres humanos?


Esse cara é muito bom mesmo! Parabéns ao

WILMARX

10/08/2010

Vem aí a ferrovia Norte-Sul - Mapa


Belém 10 de Agosto de 2010
Nota do blog: Saiu hoje no jornal O LIBERAL o mapa acima, que foi por mim elaborado. Espero que gostem.

TRANSPORTE -
Governo abre licitação para contratar estudos do trecho Açailândia a Barcarena

O Ministério dos Transportes publicou na quinta-feira passada, nos principais jornais do país, aviso de licitação para contratar uma empresa especializada para elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia Norte-Sul, trecho Açailândia (Maranhão) a Barcarena (Região Metropolitana de Belém). É a concretização de uma das principais reivindicações da governadora Ana Júlia ao governo federal, com o fim de garantir infraestrutura para atração de grandes empreendimentos e aumentar a competitividade das empresas instaladas no Pará com a redução dos custos com transporte.

Para o titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurílio Monteiro, a importância da ferrovia deve ser analisada num contexto das grandes distâncias e do custo dos principais insumos que caracterizam a economia paraense. "As distâncias precisam ser integradas, potencializando os efeitos de aglomeração", diz o secretário. "Por isto as ações diretas do governo do Estado na área do desenvolvimento se articulam a partir dos três principais centros regionais - a Região Metropolitana de Belém e os municípios de Marabá e Santarém."

Também os principais insumos da produção industrial – entre eles, a matéria-prima e a energia elétrica – mereceram do governo do Estado medidas de potencialização: "Junto com o governo federal, criamos as condições para a implantação de uma siderúrgica em Marabá, valorizando minério de ferro, e também, no caso de Belo Monte, garantimos que 10% da energia produzida se destine a autoprodutores, com o fim de aumentar a competitividade da indústria do Estado", avalia Maurílio Monteiro.

Nesse contexto, a ferrovia Norte-Sul assume dupla importância: ajuda a integrar as distâncias e torna a economia do Estado mais competitiva, especialmente das regiões Leste, Sul e Sudeste.

A construção das eclusas de Tucuruí (com previsão de inauguração em setembro próximo) vai viabilizar a hidrovia do Tocantins (que começa a operar no primeiro semestre de 2011). Estas obras de logística são reforçadas com o asfaltamento das principais vias (como a Santarém-Cuiabá e a Transamazônica), a construção de uma infovia, para transmissão de dados por fibra óptica (pelo programa NavegaPará) e ampliação do porto de Vila do Conde e a construção de um terminal de contêineres em Belém.

"Estas obras reduzem em cerca de 15% o custo global, em todo o Estado, com a logística de transportes", informa o secretário Maurílio Monteiro. "A ferrovia Norte-Sul se insere neste contexto potencializando a economia do leste do Estado. Vai baixar os custos gerais do escoamento da produção de vários municípios e permitir a atração de grandes empresas."

Entre os empreendimentos que podem ser confirmados está a fábrica de celulose programada pelo Suzano, que prospecta área para se implantar no Pará e, entre outras reivindicações, necessita da ferrovia para escoar a produção.

"Com a hidrovia do Tocantins e agora a ferrovia Norte-Sul, grande parte dos grãos do Centro-Oeste, especialmente a soja, podem ser exportados via porto de Vila-do-Conde, em Barcarena, que já foi ampliado e, agora, ganha ainda mais razões para ser duplicado, com a construção do Terminal 2", avalia o secretário.

O trecho Açailândia-Barcarena da Ferrovia Norte-Sul terá em torno de 500 quilômetros e, pelo cronograma (após os estudos técnicos e ambientais, as audiências públicas e emissão de todas as licenças), deve começar a ser construído em junho de 2011. (Fonte: ORM)




21/06/2010

Zoneamento Ecológico-Econômico mapeia áreas produtivas no Pará




Instrumento fundamental para o planejamento das ações públicas e privadas no território paraense, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE Zona Oeste e Leste e Calha Norte), abarca 122 municípios paraenses, que agora contam com um mapeamento detalhado das áreas indicadas para atividades produtivas, usos alternativos do solo, reflorestamento e preservação.
O ZEE do Pará é regulamentado por duas leis: a lei nº 7.243/2009, que dispõe sobre o ZEE da área de influência da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e BR-230 (Transamazônica), mais conhecido como ZEE-Zona Oeste. Ele abrange 19 municípios da porção oeste do Estado, ou 27% do território e aproximadamente 1 milhão de habitantes. E a lei nº 7.398/2010, sancionada em abril deste ano pela governadora Ana Júlia Carepa, que regulamenta o ZEE-Zona Leste e Calha Norte, a porção mais populosa do Estado, que corresponde a 33% de nosso território e 103 municípios. O arquipélago do Marajó não faz parte dos ZEEs porque o seu mapeamento está sendo feito pelo Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Marajó.
Os estudos que deram origem ao ZEE do Pará foram baseados em dois diagnósticos que se entrelaçam: o socioeconômico, que identificou as potencialidades produtivas e características culturais de cada região, e o natural (meio físico e biótico), que avaliou quais são as zonas de conservação, preservação e de uso controlado. Dessa forma, as atividades humanas no território paraense passam a ser regularizadas, com respeito ao meio-ambiente e aumento da produtividade nas áreas adequadas.
A ampla participação popular marcou todo o processo dos ZEEs, através de dezenas de reuniões e audiências públicas, onde a população pôde apresentar as suas demandas e visões sobre os problemas que afetam as suas localidades. Esses aportes foram considerados na elaboração dos estudos, além dos conhecimentos científicos de pesquisadores de várias instituições de pesquisa, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Museu Paraense Emilio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), universidades públicas paraenses e técnicos do Governo do Estado ligados a diferentes órgãos públicos. (Fonte: Site do Governo do Estado)

09/06/2010

Complexo Tapajós

Prezados leitores e amigos!

Saiu na Revista Amazônia (Ano 5, Número 19, 2010) uma postagem aqui do Blog, o mapa e texto sobre o Complexo Tapajós, que pode ser acessado clicando no link abaixo e navegando até a página 47.

http://www.revistaamazonia.com.br/index19.html

O link aqui do Blog é:
http://eltongeopa.blogspot.com/2009/11/complexo-tapajos.html

Grande abraço a todos!!!


27/05/2010

Óbitos por H1N1 no Estado do Pará

Um mapa vale mais que mil palavras.

11/05/2010

Seminário de lançamento do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil

No dia 06/05/2010 ocorreu o “Seminário de lançamento do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil” no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O evento contou com a presença de várias autoridades, ambientalistas, organizações do terceiro setor, empresas do setor de óleo de palma (conhecido apenas no Brasil como óleo de dendê) e público em geral interessado no assunto.

É sabido que o óleo de palma tem um histórico ligado a devastação de florestas, trabalho escravo, trabalho infantil entre outros malefícios sociais, mas isso ocorre principalmente quando não há uma ação coordenada e racional que coloque em primeiro lugar questões sociais.

Como se sabe este Programa é um dos frutos do Zoneamento Ecológico-Econômico, que é um instrumento de suma importância para esclarecer e determinar a otimização consistente do uso dos espaços produtivos, ao mesmo tempo em que indica nitidamente os limites da conservação de florestas em áreas destinadas à agropecuária, deve ser, por esse motivo, a base de decisões sobre o processo de ocupação do território paraense.

Ante a este novo paradigma que se tenta instalar na produção de óleo de palma, fica evidente que será uma ação voltada ao planejamento estratégico e reconstituição de áreas degradadas.

O seminário servirá para aprofundar debates e mostrar aos produtores que eles não estão sozinhos nesta ação, tanto no que diga respeito ao acompanhamento técnico quanto à fiscalização por parte do governo e organizações do terceiro setor.

Deve-se mostrar a todos os interessados em investir no óleo de palma, que o Brasil é uma potência mundial no monitoramento por satélites, vide INPE, para citar apenas uma instituição governamental e IMAZON, para citar uma instituição do terceiro setor. Diante deste quadro é impossível que um produtor derrube a floresta para a produção de óleo de palma, sem que esta ação seja visualizada em imagens de satélite e denunciada às autoridades.

Agora o que a sociedade almeja, é que o óleo de palma, compra seu papel e que este não seja análogo ao histórico de devastação ligado a produção desta oleaginosa. (Elton Jean Peixoto)

05/05/2010

Pará terá o maior polo de produção de biodiesel do mundo


De acordo com o mapa acima o Pará é uma importante potência para o biodiesel, como valorização desta tendência amanhã ( 06/05/2010 ) será lançado em Tomé-Açu o Programa Nacional de Óleo de Palma, que consiste em produzir biocombustível a partir de óleo de palma ou Dendê. Sendo que o programa tem como princípios – querer consolidar a cadeia produtiva de óleos de palma no Pará, com princípios, diretrizes e estratégias para atender a demanda da indústria química, alimentícia e de bioenergia, políticas de fomento e instrumentos de ordenamento territorial, desenvolvimento sustentável e inclusão social.

O mais importante desta ação de Governo, é que este tipo de programa é baseado na agricultura familiar, o que vem contribuir para a melhor distribuição de renda e a fixação das pessoas no campo com uma outra qualidade de vida. Estas ações geram uma reação em cadeia que será sentida não só em curto, mas principalmente, em médios e longos prazos, uma vez valorizando o trabalho do homem do campo, a suas chances de permanência no campo aumentam, evitando o inchaço das cidades e seus vários problemas comuns aos núcleos urbanos, além de contribuir para a paz no campo.


Mais informações CLIQUE AQUI

27/04/2010

Mato Grosso briga por terra na divisa com Pará

Olhe no mapa abaixo a provável área de litígio


Visualizar Área de litígio com o Mato Grosso em um mapa maior

A “Terra de Ninguém”, região localizada entre as fronteiras do Pará e do Mato Grosso, pode ter seu destino resolvido nos próximos 120 dias. A região de litígio entre os dois estados, num total de 2,2 milhões de hectares, vai ser reestudada pelo Serviço Geográfico do Exército, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Um erro histórico que envolve a demarcação de uma área cortada pela BR-163, vem sendo motivo de disputa entre os dois estados. A área está situada em plena floresta amazônica entre Guarantã (MT) e Novo Progresso (PA) mas, devido a um erro cartográfico em sua demarcação, ninguém sabe oficialmente a que Estado pertence.

O conflito entre os dois estados começou após a elaboração da primeira Convenção Internacional de Cartas Geográficas, em 1922. Na época o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro adotou o nome de Cachoeira das Sete Quedas para uma região anteriormente denominada de Salto das Sete Quedas, o que teria alterado o ponto da fronteira entre Pará e Mato Grosso.

Este é o principal argumento da Ação Civil Ordinária nº 714/2004, impetrada pelo Governo do Mato Grosso contra o Governo do Pará. Segundo a Ação, a fronteira teria sido definida em 1900 por uma Convenção entre os estados e o Governo Federal, tomando como base o trabalho desenvolvido pelo Marechal Cândido Rondon. Na época Rondon delimitou como ponto de divisão territorial a margem esquerda do Rio Araguaia, extremo da Ilha do Bananal e Salto das Sete Quedas, no Rio Teles Pires.

Perderiam uma grande área territorial os municípios de Jacareacanga, Novo Progresso, Altamira, São Félix do Xingu, Camaru do Norte e Santana do Araguaia, este último perderia quase toda sua área territorial. A área em litígio equivale ao tamanho de um estado como o Sergipe, por exemplo.

Ainda segundo a Ação, ajuizada com pedido de liminar pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o IBGE - à época Clube de Engenharia do Rio de Janeiro – ao considerar como ponto inicial do extremo oeste a denominada Cachoeira das Sete Quedas, e não o Salto das Sete Quedas, contrariou toda a legislação atinente à matéria vigente, daí resultando a incorporação indevida, pelo estado do Pará, de parte do território do estado do Mato Grosso.

Na mesma Ação, o ministro relator anterior havia determinado que a perícia ficasse a cargo do IBGE, mas o Mato Grosso considera que a atuação do IBGE não é imparcial em razão de suposto equívoco cometido, em 1922, pela equipe do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. (Diário do Pará)

16/04/2010

CONVITE - ENTRADA FRANCA

Palestras Semana Acadêmica do IESAM 2010.

DATA: 17 DE ABRIL DE 2010.

Local: Av. Governador José Malcher, 1148 Edif. Sede do IESAM, quarto andar, Auditório 2.

Área: Geotecnologias: Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

1. Palestrante:

Thanan Pequeno

Título da Palestra:

Detecção de desmatamentos através do método de fusão multitemporal de imagens SAR e multiespectrais.

Minicurrículo do Palestrante:

Engenheira Agrônoma (UFRA 2002 -2006)

Especialista em Geotecnologia (IESAM 2007 - 2008)

Mestre em Geologia (UFPA 2007 - 2010)

Horário da Palestra:

9h30 às10h

2. Palestrante:

Elton Jean Peixoto

Título da Palestra:

Vulnerabilidade Natural à Erosão do Município de São Miguel do Guamá–PA

Minicurrículo do Palestrante:

Possui graduação em Geografia Licenciatura e Bacharelado pela UFPA e Pós-Graduação em Geotecnologias: Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto pelo IESAM. Atualmente trabalha como Coordenador de Projetos na SEDECT e é colaborador externo da UFPA.

Horário da Palestra:

10h às 10h30

3. Palestrante:

Orleno Marques

Título da Palestra:

Analise Multitemporal da Cobertura Vegetal na Cidade de Marabá-pa através de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (ndvi) para os anos de 1984 e 2008

Minicurrículo do Palestrante:

Engenheiro Ambiental (UEPA 2003 -2007)

Especialista em Geotecnologia (IESAM 2007 - 2008)

Mestre em Geografia (UFPA 2008 - 2010)

Analista Ambiental do Sistema de Proteção da Amazônia

Horário da Palestra:

10h30 às 11h

Sessão de Perguntas e Respostas:

11h às 11h30

24/03/2010

Breves no Estado do Pará, terá a primeira base de policiamento de fronteiras do Brasil


Visualizar localização de Breves em um mapa maior

Em junho deste ano o município de Breves, no Marajó, irá receber a primeira Base de Policiamento de Fronteiras do Brasil, veja a localização do município no mapa acima.

A base de Breves terá 12 contêineres articulados e adaptados para alojamentos, escritórios, salas de reunião; seis caminhonetes; dois caminhões específicos; lanchas de 35 pés; jet boat, barcos que precisam de apenas 25cm de profundidade para navegação, o que facilita o acesso a braços e rios de baixa profundidade; jet skis para 3 tripulantes; voadeiras; armamentos e munição; além de equipamentos como óculos de visão noturna, rádios comunicadores de alta potência e de proteção individual (coletes a prova de balas, capacetes), além de um efetivo de 46 homens e mulheres.

Em uma base que contará com tantos equipamentos de ultima geração, seria imprescindível a utilização de GPS de navegação e de um SIG (Sistema de Informações Geográficas), pois ajudaria bastante na elaboração de relatórios das missões, contribuindo principalmente para verificar e planejar o raio de abrangência destas missões.

Mais informações SECOM

02/03/2010

Piscicultura aproveita buracos provocados pela extração de argila em São Miguel do Guamá

Nota do Blog:
Olha só que notícia ótima para o meu querido município de São Miguel do Guamá, projetos como estes devem ser cobrados pela população local e estimulados pelos governantes municipais, pois além de servirem como forma de mitigar os impactos provocados pela principal atividade econômica municipal, servem como fonte de renda para várias famílias.

Muito louvável esta iniciativa, parabéns aos idealizadores:
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater)
Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema)

E um grande abraço para os meus conterrâneos!


Um projeto piloto de piscicultura do escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em São Miguel do Guamá, nordeste do estado, vem se apresentando como uma alternativa para o aproveitamento econômico, social e ambiental de buracos provocados pela exploração intensa de argila na região. Os buracos, criados a partir da escavação até o ponto dos lençóis freáticos, acabam virando lagos, também por causa das chuvas. A destinação de uso dessas zonas é uma recomendação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema). O problema é crônico no município, onde se localizam cerca de 30 grandes olarias, produtoras de tijolos e telhas. O primeiro plano de manejo se dará na Comunidade de Acará, que se constitui de 21 famílias, com a maioria delas se sustentando por empregos na Cerâmica local. Ali, o lago principal (de aproximadamente um hectare e meio e quatro metros de profundidade) se encontra ocioso e irregularmente escavado, com desníveis no solo. A proposta é implantar 30 tanques-redes, com 500 tambaquis cada - grupo que, por safra (de oito em oito meses), renderá cerca de 300 kg de peixe. Além disso, espera-se estimular, principalmente nas mulheres, o ofício de artesanato com argila. "É uma via de capacitação feminina e de inclusão social. Fora isso, há os bônus da reciclagem ambiental e do lucro comercial", classifica o sociólogo da Emater Alcir Borges. Todo o processo da piscicultura será patrocinado pelo dono da Cerâmica Acará, Aluízio Filho, sob a lógica da parceria público-privada. "Sociedade, empresariado e governo têm que se dar as mãos. A comunidade em torno da minha olaria é muito carente. Eu acho que essa é uma grande oportunidade de ajudar a comunidade e de facilitar o trabalho governamental. As pessoas poderão cultivar peixes na propriedade, sem qualquer custo. Será um complemento de renda. E a iniciativa ainda reduzirá o impacto ambiental das nossas atividades. Espero que nossa história inspire outros ceramistas de São Miguel", diz. A Emater se responsabilizará pela capacitação dos recém-aquicultores e pelo acompanhamento técnico do cultivo. "Essa não é uma ação de recuperação ambiental, mas de diminuição dos prejuízos à natureza inerentes àquela atividade comercial, que é contínua. Não é possível aterrar os buracos, porque eles serão novamente criados. A idéia é dar utilidade a esses lagos, beneficiando as comunidades tradicionais vizinhas", explica Emílio Paixão, técnico em aqüicultura e pesca da Emater. A primeira visita técnica para a implantação do Projeto aconteceu no dia 7 de janeiro. Nela, técnicos da Emater realizaram um pré-diagnóstico sobre número de famílias interessadas, impacto ambiental e viabilidades sociais, além de coletarem amostras da água dos lagos, para medição imediata de índices de oxigênio e ph, de modo a avaliar se existem condições ideais para a sobrevivência dos alevinos. "Os números estão bons. Quando não, fazemos a correção com calcário e adubo orgânico", explica Emílio Paixão. Planeja-se que, até março, as gaiolas com os peixes estejam instaladas e a produção já se desenvolvendo.

Fonte: Emater-Pa. Arpim - por Aline Dantas